Foto:Marielly Carneiro

Capital Mineira da Fé, a cidade abriga um dos maiores símbolos do Barroco Brasileiro: o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, Patrimônio Mundial pela UNESCO. Ali, os profetas esculpidos por Aleijadinho, parecem guardar, em pedra-sabão, séculos de fé e identidade, atentos, em silêncio, aos passos de quem chega. As Capelas dos Passos, a Basílica, os jardins e o casario colonial ao redor formam um cenário que se sente com a alma, antes mesmo de ser admirado como olhar.

É um santuário a céu aberto, onde arte e espiritualidade convidam à descoberta e dialogam com o céu, que emociona sem pedir licença. E Congonhas segue ao longe, compartilha em movimento, nas celebrações populares, nas comunidades devotas, na cultura viva que preenche praças, igrejas e ruas. Para além do centro, revela-se um território de grandes riquezas naturais e afetivas, numa travessia entre memórias e histórias. Das mãos dos nossos artistas nascem quitandas e formas únicas que carregam o sabor, os traços e lembranças de um povo. Saberes que se entrelaçam como raízes vivas, costurando afetos com escutas herdadas ao longo do tempo.

Em meio às serras, vilarejos acolhedores, como Alto Maranhão e Lobo Leite, guardam o espírito dos tropeiros e mineradores, mantêm viva a tradição e oferecem vivências imersivas que unem religiosidade, natureza e hospitalidade, revelando experiências autênticas, com vistas deslumbrantes e encontros que transformam. É um momento para se guardar com carinho a sabedoria de quem vive em harmonia com a terra. Na região do Esmeril, a simplicidade é presença do meio natural que abraça, do silêncio que acalma, do tempo que corre devagar para que a vida seja sentida de verdade.

É descobrir que o refúgio existe, e que ele mora na delicadeza do que é essencial.
Visite Congonhas, um lugar onde cada detalhe, do entalhe empedra à curva do caminho, conta uma história que vale a pena conhecer.

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