Foto: Ricardo Fraga Lopes

 

   Santana do Deserto, após ter vivido um período áureo durante o século XIX com a cultura do café, razão das inúmeras e belíssimas sedes de fazendas encontradas no município, atravessou um período de ostracismo econômico. O fim do ciclo do café, em decorrência do desaparecimento da mão de obra escrava e do desgaste do solo, acarretou o abandono das grandes fazendas do Vale do Paraíba. A partir do final da década de 80, com a abertura da rodovia BR-040, e a facilidade de acesso a partir de centros urbanos importantes, como o Rio de Janeiro e Juiz de Fora, o município volta a ser centro de interesse para o desenvolvimento do turismo rural, local de veraneio e o desenvolvimento de atividade pecuária de elite, notadamente gado Brahman. 

 

    Santana do Deserto reúne, hoje, a maior concentração de criadores de gado Brahman na zona de influência do Estado do Rio de Janeiro. Dentre os principais criadores, destaca-se o criatório Brahman Mucugy. O aspecto geral de seu território é montanhoso, com paisagens belíssimas e lindas cachoeiras. Sua economia é de base agropecuária, no seu início plantava-se muito café, feijão, milho e cana de açúcar, produtos que eram escoados pela ferrovia. A pecuária é mais forte nas últimas décadas com o advento da criação do gado Holandês para a produção de leite e dos gados Nelore e Braman para o corte. Há também cavalos em algumas propriedades, sobretudo a Manga-larga Marchador. Sua população estimada para 2013 é de 3.997 habitantes.

 

 

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