Foto: Acervo Setur-MG / Giovane Neiva
Importante rota de um dos antigos caminhos coloniais, o local passou a ser chamado de Catas Altas devido ao processo primitivo para extrair o ouro, que era explorado no sistema de catas, onde grandes escavações eram feitas nas areias dos rios até encontrar a pedra do fundo do leito. A origem do nome Noruega é antiga e frutuosa, sendo que a versão mais aceita é de que foi dado pelos primeiros desbravadores ao encontrar aqueles morros frios e úmidos que “escondiam a face do sol”. Após a decadência da mineração, os garimpeiros foram incentivados pelo Conde Bobadella a reativar as minas. Foi então que os garimpos Catas Altas e Noruega foram reativados e unidos, dando origem ao nome atual de Catas Altas da Noruega.
O destino oferece diversos atrativos naturais. Os Altos da Lagarta, do Barreiro, do Cruzeiro, Cachoeiras da Água Limpa e do Jequitibá, Morro Redondo, os Rios Piranga e Pirapetinga são alguns desses atrativos. O patrimônio histórico e cultural do município é composto do Museu e Arquivo Histórico Memorial Padre Luiz Gonzaga Pinheiro, dos Passos da Paixão e das Igrejas Matriz de São Gonçalo do Amarante, Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora dos Remédios.
Dicas de Viagem: Caminhada de “Santo Inácio com Costela” – inspirada no Caminho de Santiago de Compostela, a caminhada de “Santo Inácio Com Costela” começa na Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante e segue em direção à comunidade rural de Santo Inácio. Cercado pela natureza e por montanhas, o percurso possui 10 quilômetros e passa pela Fazenda Matias, Capela de São Sebastião e a fábrica artesanal de açúcar mascavo. No final, o turista é recebido com uma deliciosa comida típica, a canjiquinha com costela. Artesanato em pedra sabão – Os artesãos de Catas Altas da Noruega produzem em pedra sabão diferentes tipos de peças, como fontes, panelas, castiçais, esculturas, vasos e muitos outros itens.