Comunidade Quilombola dos Arturos
A comunidade Quilombola dos Arturos descende de Camilo Silvério da Silva que, em meados do século XIX, chegou ao Brasil num navio negreiro vindo de Angola. Do Rio de Janeiro, Camilo foi enviado a Minas Gerais para trabalhar num povoado situado na Mata do Macuco, antigo município de Santa Quitéria, hoje Esmeraldas. Neste povoado, trabalhou nas minas e como tropeiro nas lavouras. Casou-se com uma escrava alforriada chama Felismiba Rita Cândida. Dessa união nasceram seis filhos. Entre os irmãos, Artur Camilo Silvério foi o que mais prosperou. Nasceu em 1885, época da Lei do Ventre Livre e casou-se com Carmelinda Maria da Silva. Os dois tiveram 10 filhos e vieram morar em Contagem, na localidade conhecida então conhecida como Domingos Pereira, onde adquiriram a propriedade na qual ainda vivem seus descendentes.
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Localização
Urbana
Rua Capelinha, 50 - Jardim Vera Cruz II
CEP 32.042-252 - Contagem - MG
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Pontos de Referência
Localizado a 2,60 km da Prefeitura Municipal de Contagem
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Horário de Funcionamento
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Tipo de Visita
Auto-guiada;Guiada;
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Entrada
Franca
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Atividades Realizadas
Entre as celebrações dos Arturos, destacam-se o Batuque (reconhecido como forma de expressão artística pelo Ministério da Cultura, que nomeou Dona Conceição Natalícia como mestre no batuque), a festa da capina denominada "João do Mato", a folia de Reis, a Festa da Abolição da Escravatura e, principalmente, o Reinaldo de Nossa Senhora do Rosário, festa popularmente conhecida como Congado. Eles também formam o grupo artístico Arturos Filhos de Zambi (deus dos negros da nação banto) que trabalha percussão, dança afro e teatro em torno da história dos negros. Considerado um dos mais originais do Brasil, constitui grande e importante patrimônio histórico e cultural de Contagem.
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Acessibilidade