Foto: Acervo Setur - MG / Cecília Silva   

 

 

A história de Dores do Indaiá teve início no século XVIII. Em busca das minas de ouro, desbravadores abriam picadas, alargando trilhas, construindo portos e erguendo ranchos. Mas, antes disso, índios e bandeirantes já haviam trilhado os sertões do Indaiá e do São Francisco. Em 1736, três sócios adquiriram da Coroa a licença para abrir uma picada de Pitangui a Paracatu, visando às minas de Goiás. Um deles era Domingos de Brito, que obteve uma sesmaria e levantou o primeiro rancho desta região, que compreendia o território dos municípios de Dores do Indaiá e Estrela do Indaiá. Segundo o historiador Waldemar de Almeida Barbosa, Domingos foi o primeiro povoador de nosso território, mas, parece não ter conseguido manter-se por aqui devido, provavelmente, à hostilidade dos índios Tapuias, o que o obrigou a abandonar suas terras. 

 

    Além disso, de acordo com o escritor Rubens Fiúza, até 1760, a presença dos Caiapós e Abaetés atrasou por décadas o início da colonização sesmeira na região. A partir de 1763, deu-se a decadência das minas de ouro e povoadores vindos de diversos centros de mineração, sobretudo de Pitangui, deram início a povoados como Dores do Indaiá, Serra da Saudade, Estrela do Indaiá, Martinho Campos e Abaeté. Dores do Indaiá foi importante centro liberal (voluntários dorenses movimentaram a Revolução Liberal, em 1842) e uma das poucas cidades do interior mineiro a ter um clube republicano, em 1889.

 
 

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